sexta-feira, 2 de julho de 2010

Essência e Aparência

Nunca guarde rancor de ninguém, a mágoa apodrece o coração, além de deixar o ser humano fraco e sem aquele brilho, que só as pessoas de alma verdadeiramente puras conseguem enxergar.
Não seja tão medíocre, tão pequeno diante do mundo, jamais sinta-se tão seguro de si a ponto de rebaixar e duvidar da capacidade das pessoas nas quais você convive.
Não perca a sua verdadeira essência e nem grite alto demais a sua beleza grandiosa que mora no seu íntimo, certas coisas exigem sutileza, e não precisam ser anunciadas, e sim mostradas nas suas mais simples ações.
Admire a si próprio; você não precisa almejar e muito menos invejar de maneira cruel aquilo que é do seu próximo, autenticidade é o que há de mais sofisticado.
Não queira se mostrar politicamente correto, um anjo disfarçado que caiu aqui por acaso, que pelo contrário, você poderá ser confundido com um palhaço que foi procurar ser destaque no circo da vida.
Seja sempre "mais você", nunca se esquecendo que a sua prioridade são as pessoas que você realmente ama, e que ser verdadeiro é ser primordial em todos os aspectos.
"Uma pessoa de essência, difere completamente de uma pessoa de aparência, pense nisso !"

sábado, 8 de maio de 2010

"Que seja doce."

"Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar de remar também."
(Caio Fernando Abreu)

terça-feira, 13 de abril de 2010

Meu caso, nem Freud explica

Quer saber, eu sou mesmo uma exagerada toda vida, louca, paranóica, e dramática.
Meus posts são contraditórios, minhas atitudes contrárias, sou mesmo bipolar.
Um dia eu te amo, no outro eu te odeio, eu falo uma coisa, porém gosto de fazer exatamente o oposto.
Eu não sou legal, não mesmo. Acho que sempre tenho razão, e quando minhas previsões dão certo olho com a cara mais abominável do mundo. Se eu não gosto de você é bem provável que você tenha medo do meu olhar. E quanto aos meus dramas, eu só choro, mais não é só chorar, e sim até desidratar.. E grito, gritar é minha especialidade nessas horas. Outra coisa, o meu orgulho ainda me mata. Não queira conviver comigo, não mesmo. Se eu gostar de você aviso de antemão que você é uma pessoa de sorte. Eu amo poucos. Mas esses poucos, pode apostar, amo muito.

terça-feira, 30 de março de 2010

(...) ²

Sim, talvez aquilo não tenha mesmo se passado de um equívoco, não saberia se não fosse como aconteceu, até o nosso próprio coração pode nos enganar... não foi necessariamente um engano ruim ou que deixasse lágrimas, mas sim um aprendizado no qual eu me senti extremamente adorada em todos os sentidos. Talvez as coisas mais intensas durem mesmo tão pouco tempo, porém podem se eternizar como uma boa lembrança, assim como muitas que já se passaram ou que ainda estão por vir.


(...) Eu queria ter uma bomba, um flite paralizante qualquer.
Pra poder te negar bem no último instante.
Meu mundo que você não vê,
Meu sonho que você não crê, não crê. (Cazuza)

sexta-feira, 12 de março de 2010

(...) ¹

Talvez seja mesmo a hora de entender que você nunca vai conseguir viver sempre dentro das suas próprias regras, e deixar o seu orgulho de lado, é fundamental. As coisas boas passam em um piscar de olhos, e se te faz bem nem que seja por 5 minutos, ou por menor que seja o seu significado, explicação nenhuma isso requer; isso não interessa.

Enquanto isso te faz bem, não precisa ser necessariamente amor, nem mesmo amizade ... talvez você nunca vai saber explicar o que foi, mais apenas se permita talvez viver aquela mesma sensação de que a chuva te trouxe naquele dia.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Um grande e incontrolável RISCO.

Acredito que a vida de cada um de nós é composta por uma sucessão ininterrupta de escolhas. Fazemos escolhas todo tempo, desde as mais simples e automáticas, até as mais complexas, elaboradas e planejadas. Quanto mais maduros e conscientes nos tornamos, melhores e mais acertadas são as nossas escolhas.
Assim também é com o amor. Nós podemos escolher entre amar e não amar. Afinal de contas, o amor é um risco, um grande e incontrolável risco. Incontrolável porque jamais poderemos obter garantias ou certezas referentes ao que sentimos e muito menos ao que sentem por nós. E grande porque o amor é um sentimento intenso, profundo e, portanto, como diz o ditado, quanto mais alto, maior pode ser o tombo!
Por isso mesmo, admiro e procuro aprender, a cada dia, com os corajosos, aqueles que se arriscam a amar e apostam o melhor de si num relacionamento, apesar das possíveis perdas. Descubro que o amor é um dom que deve vir acompanhado de coragem, determinação e ética.
Não basta desejarmos estar ao lado de alguém, precisamos merecer. Precisamos exercitar nossa honestidade e superar nossos instintos mais primitivos. É num relacionamento íntimo e baseado num sentimento tão complexo quanto o amor que temos a oportunidade de averiguar nossa maturidade.
Quanto conseguimos ser verdadeiros com o outro e com a gente mesmo sem desrespeitar a pessoa amada? Quanto conseguimos nos colocar no lugar dela e perceber a dimensão da sua dor? Quanto somos capazes de resistir aos nossos impulsos em nome de algo superior, mais importante e mais maduro?
Amar é, definitivamente, uma escolha que pede responsabilidade. É verdade que todos nós cometemos erros. Mas quando o amor é o elo que une duas pessoas, independentemente de sangue, família ou obrigações sociais, é preciso tomar muito cuidado, levar muito o outro em conta para evitar estragos permanentes, quebras dolorosas demais.
O fato é que todos nós nos questionamos, em muitos momentos, se realmente vale a pena correr tantos riscos. Sim, porque toda pessoa que ama corre o risco de perder a pessoa amada, de não ser correspondida, de ser traída, de ser enganada, enfim, de sofrer mais do que imagina que poderia suportar. Então, apenas os fortes escolhem amar!
Não são os medos que mudam, mas as atitudes que cada um toma perante os medos. Novamente voltamos ao ponto: a vida é feita de escolhas. Todos nós podemos mentir, trair, enganar e ferir o outro. Mas também todos nós podemos não mentir, não trair, não enganar e não ferir o outro.
Cada qual com o seu melhor, nas suas possibilidades e na sua maturidade, consciente ou não de seus objetivos, faz as suas próprias escolhas. E depois, arca com as inevitáveis conseqüências destas.
Sugiro que você se empenhe em ser forte a fim de poder usufruir os ganhos do amor e, sobretudo, evitar as dolorosas perdas. Mas se perceber que ainda não está pronto, seja honesto, seja humilde e ao invés de deixar cair ou de jogar no chão um coração que está em suas mãos, apenas deixe-o, apenas admita que não está conseguindo carregá-lo...
E então você, talvez, consiga compreender de fato a frase escrita por Antoine de Saint Exupéry, em seu best seller O Pequeno Príncipe:
Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa.
Porque muito mais difícil do que ficar ao lado de alguém para sempre é ficar por inteiro, é fazer com que seja absolutamente verdadeiro! E é exatamente isso que significa sermos responsáveis por aquilo que cativamos...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Os melhores anos da sua vida, ACABARAM!

Bom, desde criança aqui em casa sempre teve aquela coisa,

'O QUE VOCÊ VAI SER QUANDO CRESCER?'

Esta é uma das perguntas que eu mais já escutei até hoje.
Dizem que se observarmos uma criança brincando, podemos descobrir quais suas aptidões.
Sua brincadeira favorita pode mostrar seu maior talento e definir sua futura profissão.
Pois é, quando eu era criança eu decidi então ser professora, eu achava um máximo aquela coisa de escolinha.


Porém sempre odiei aquela coisa de brincar de boneca, fazer roupinhas e trocá-las o dia todo, eu não era bem como todas as meninas, acho que pelo fato de não ter nenhuma menina na minha idade pra brincar, e só um primo, que me ensinou a jogar futebol e a brincar de lego tardes inteiras.


Minha mãe queria muito que eu gostasse de ballet, dizia que eu era uma menina delicada, e não devia ficar jogando bola com meninos feito doida, cheguei a fazer durante um bom tempo, depois quando fui ficando maior deixei, nunca gostei.


As tentativas da minha mãe de me fazer uma boa dona-de-casa nunca deram certo, eu sou uma desastrada e me falta bastante vocação, e ser uma esposa e mãe com certeza era uma coisa que ela não queria pra mim.
Nessa época sempre quando íamos pra fazenda eu amava ficar entre as árvores, e fazer experiências com as folhas das plantas, feito cientista maluca. Essa brincadeira tinha que ser escondida porque minha mãe detestava, dizia que eu manchava todas as minhas roupas.
Mais tarde então eu com mais ou menos 11 anos decidi ser cientista.


Sabe o interessante é que quando nós estamos no primário, parece que aquilo será eterno, e que essa pergunta nunca vai precisar ser respondida. Quando eu fui ficando mais velha me veio em mente fazer moda, MODA? rs! Logo depois eu tive a idéia de nutrição, acho que porque eu tinha uma vizinha que era apaixonada pelo curso, e sempre me disse que é maravilhoso.
Mais sabe de uma coisa, até aí eu não tinha certeza de nada, todos os dias eu decidia uma coisa diferente, afinal eu nem imaginava que um dia essa hora iria estar tão perto, e que eu teria que me decidir de verdade.
Eu sempre fui muito ligada á escola, sempre gostei de estudar; mais nem tanto.
Claro que as minhas amizades que estavam lá eram muito mais importantes pra mim. Quando eu comecei a entrar na adolescência e sair da era dos 13, AH! As coisas começaram a ficar ainda melhores.
Os laços de amizades aumentaram, e hoje eu me vejo já no terceiro ano.
O ÚLTIMO, aquele que todo mundo acha que nunca vai chegar.
Pois então, é a hora que a tal pergunta tem que ser respondida com toda certeza.
A primeira coisa que vem é o medo; medo por não ter absoluta certeza, e também por pensar que tudo aquilo esta prestes a se acabar.
Ainda falta um ano, e eu já estou aqui no clima de nostalgia.
E decidi então uma resposta pra essa tal pergunta 'o que você vai ser quando crescer?', ok.
Vou ser engenheira.

Engenheira de que?
- Civil.
Letícia, isso não tem nada a ver com você
- Mais porque?
Você toda menininha, no meio de uma construção cheia de pedreiros, você tem mais cara de médica.

Desde que eu decidi que é isso mesmo que eu quero, é incrível! Eu sempre escuto a mesma coisa de todas as pessoas, até as palavras são iguais. Aí eu levo na esportiva, e sempre digo.
Ah! Mais a minha butina vai ser rosa HAHA'
Eu não sei exatamente o que me levou a escolha, eu sempre gostei mais de exatas, jamais faria medicina. Aquela indecisão de quando criança, hoje me fez uma pessoa decida em muitos aspectos.
Hoje eu estou aqui, em janeiro ainda de férias... Tudo de tão temido estar por vir.
E que esse ano, seja MARAVILHOSO para todos nós.
Tenho certeza de que essa pergunta será respondida daqui á alguns meses por muitos de nós, mais nunca deixaremos de lembrar que

'Os melhores anos das nossas vidas, ACABARAM!'